sexta-feira, 1 de julho de 2011

A importância de manter o cérebro ativo, segundo Peter Drucker e Maidi... rsrs

Hoje tive a oportunidade de assistir a um documentário da vida de Peter Drucker e entender um pouco mais sobre a forma com a qual ele encontrava inspiração para suas propostas sempre inovadoras para as épocas nas quais escrevia e, os caminhos que possibilitaram a ele tornar-se o pai da Administração. Na verdade o termo ´administração´ foi, digamos, cunhado por ele na década de 40 em função da forma como passou a assessorar grandes corporações nos seus processos organizacionais.
Numa entrevista que concedeu aos 92 anos de idade deixou claro que a curiosidade pelo aprender e a sede por estar buscando conhecimentos foi um dos fatores mais importantes no seu processo de criação. Ele ainda afirmava que na verdade não inventou nada novo, apenas passou a olhar pelas janelas do momento, buscando identificar o que as outras pessoas ainda não estavam olhando.
Na década de 70 ele já falava e apontada o que seria a Era do Conhecimento e, em seguida o que iria mudar em função disso. Muitas dessas previsões estamos vivendo hoje e, uma delas, é justamente a necessidade do aprendizado continuo, ou seja, do nascer ao morrer. Esse quadro foi desenhado por Peter Drucker há mais de 30 anos, justamente em consequência da capacidade da produção de conhecimento e, em consequência da velocidade com que as mudanças estariam acontecendo. Se olharmos para o presente constatamos que precisamos mesmo estar num ciclo continuo de aprendizagem e crescimento e, quanto mais buscamos aprender, mais o nosso cérebro está em condições de querer, assimilar e produzir.
Na realidade o cérebro é como qualquer outro músculo do nosso corpo, se exercitado com certeza estará em boa forma.  Portanto, esse novo momento faz com que os processos de aprendizagem sejam contínuos, os cérebros mais exercitados e com isso estejam em melhores condições de produção. Isso com certeza irá possibilitar ainda mais desenvolvimento e produção de novos saberes.  Como Drucker afirmava a prática é algo que nos conduz a melhora do nosso fazer e o buscar conhecimentos mantem a mente viva. Aos seus 90 anos ele continuava um havido leitor e ainda mantinha seus hábitos de escrita.
Um aspecto importante que perpassa na vida de Peter Drucker e é reforçado por pessoas que tiveram a oportunidade de conviver e trabalhar com ele é a forma como ele olhava para as pessoas dentro dos processos das empresas. Para Drucker as empresas precisam olhar para as pessoas não como custos, mas sim como recursos e, olhando as pessoas como recursos precisam possibilitar a ela todas as condições para que esses recursos (humanos) se desenvolvam, ou sejam, devem possibilitar as pessoas exercitarem a sua criatividade, o seu cérebro. Em suma, ao longo do tempo e dos seus diversos livros publicados, nas mais diferentes áreas sempre ficou claro o viés da valorização humana no processo administrativo.  
Com certeza vale a pena olhar para isso e nos darmos conta que essa preocupação não só continua atual, como encontra-se cada vez revestida de mais importância, em especial, tendo-se em vista a evolução rápida das gerações nas últimas décadas e, o atual momento conjuntural econômico, no qual estamos entrando num período onde presenciaremos a carência de profissionais qualificados para atender as oportunidades existentes e que ainda serão criadas.
O diferencial continuara sendo as pessoas, agora num olhar de que as empresas que souberem valorizar e possibilitar o desenvolvimento das pessoas é que estarão captando os melhores talentos. Se antes as empresas podiam escolher entre os profissionais quem iria trabalhar com eles, estamos próximos de viver o momento em que os bons profissionais poderão escolher onde irão trabalhar, aliás, em alguns casos isso já acontece e, com certeza nesses casos o cérebro desses profissionais está em forma...

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